Apesar de ser uma raridade, a cédula de R$ 10 de plástico ainda é válida e completa 25 anos. Lançada em 24 de abril de 2000 em comemoração aos 500 anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, a nota está na coleção de vários entusiastas por ser a única feita de polímero da família do real e pode chegar a valer por volta de R$ 150 se estiver em boas condições.

Existem 3,5 milhões de notas de plástico de R$ 10 em circulação, de um total de 627 milhões de cédulas desse valor, incluindo as da primeira e da segunda família do real. Segundo o BC, a maior parte das cédulas de plástico foi retirada e destruída devido ao mau estado de conservação.

Mariana Campos, diretora de comunicação da Sociedade Numismática Brasileira (SNB), lembra que a cédula também é especial por ser a única nota comemorativa do real. A cédula é bastante procurada por adeptos da numismática, que é o estudo e coleção de objetos relacionados ao dinheiro.

A nota de polímero foi parte de um teste do BC com material diferente do papel-moeda utilizado nas outras notas de real. Foram produzidas 250 milhões de cédulas entre 2000 e 2001. A ideia era avaliar a durabilidade, a resistência às tentativas de falsificação e a aceitação da população ao novo material. Segundo o BC, houve aspectos positivos no teste, mas os estudos não se mostraram conclusivos. “Assim, o BC decidiu não adotar o polímero num primeiro momento e continua acompanhando a evolução do uso, podendo reavaliar o assunto”, informou.

Por Gabriel Shinohara — Do Rio / valor.globo.com

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