Desemprego fica em 5,6% no tri até agosto e repete mínima histórica

taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em agosto e repetiu a mínima histórica registrada no intervalo terminado em junho. A variação segue no patamar mais baixo desde 2012, início da série histórica.

Entre os trimestres comparáveis, o desemprego era de 6,2% no trimestre encerrado em maio e de 6,6% no mesmo período do ano passado.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (30/9).

Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, a queda na desocupação passa pelo setor de educação pública. “A educação pré-escolar e fundamental fazem contratações ao longo do primeiro semestre. São trabalhadores sem carteira, com contratos de trabalho temporários”, explica Kratochwill.

 

Desemprego cai e emprego sobe

A população desocupada (quem não estava trabalhando e procurava por emprego) caiu para o menor patamar da série histórica, recuando 9% no trimestre. Ao todo, são 6,08 milhões de desempregados no país. Em relação ao mesmo período de 2024, recuou 14,6% (menos 1 milhão de pessoas).

Do outro lado da balança, a população ocupada (ou seja, em idade apta para trabalhar) cresceu na comparação trimestral e anual, com altas de 0,5% e 1,8%, respectivamente.

A taxa de subutilização (14,1%) repetiu a mais baixa da série histórica da Pnad Contínua, ao recuar 0,8 ponto frente ao trimestre anterior (14,9%) e 1,9 ponto ante ao mesmo período de 2024.

No trimestre, a população subutilizada (pessoas que não trabalham, nem estão procurando emprego, mas têm podem trabalhar) somou 16 milhões. Esse grupo também caiu na comparação trimestral (-6,2%) e anual (-11,8%).

 

 / metropoles.com

 

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