Nos últimos dias, ver pessoas pedindo ajuda ou realizando campanhas para as mais diversas situações em decorrência de problemas de saúde, desemprego e outras desgraças tem se tornado tão comum que alertam a sociedade diante da miséria gritante gerada pela crise econômica, a desigualdade social e a ausência de políticas públicas eficazes.

Quando crianças estão envolvidas em meio aos adultos pedintes geram reações distintas em quem presencia a cena. Crianças são sempre doces, frágeis e causam sensibilidade para a situação vivida, pois elas não têm compreensão do meio social e o mundo de dores no qual estão expostas.

Durante esse sábado, dia 08, mais uma vez, uma senhora é vista com duas crianças pedindo na porta do Banco do Brasil, em pleno centro de Patos. A mulher já é conhecida no local e o que mais chama atenção são as crianças sujas, por vezes chorando e expostas ao chão.

Dentro da agência bancária outra mulher de mais idade pedia ajuda de mão estendida. Devido ao fluxo de clientes do banco e por se tratar de um espaço onde se movimentam recursos financeiros, o Banco do Brasil se tornou local ideal para pedintes, porém, a cena é cada vez mais deprimente.

A matéria foi enviada por um cidadão que se comoveu com a cena vista no Banco do Brasil. “Será que o poder público não poderia tomar uma providência!?”, indagou Valmir.

De acordo com Conselheiros Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente tem acompanhado essas situações e movido ações judiciais, no entanto, se reconhece muita dificuldade para combater tais casos. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) vem acompanhando às famílias em vulnerabilidade social.

Em entrevista ao Programa Polêmica, da Nova Rádio Espinharas FM 97,9, a secretária de Desenvolvimento Social do Município de Patos, Edjane Araújo, disse que o Governo Bolsonaro vem cortando recursos fundamentais da assistência social e que as secretarias estão em uma crise sem precedentes. A secretária relatou que até alguns Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) estão para fechar suas portas.

 

 

Jozivan Antero – Patosonline.com