
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (26) a operação Rede de Proteção, destinada ao combate de crimes relacionados ao abuso sexual infantil.
Até as 9h, policiais continuavam nas ruas. Balanço inicial indica que, até o mesmo horário:
- 57 mandados de prisão foram cumpridos;
- 7 pessoas foram presas em flagrante (ou seja, sem mandado prévio);
- 40 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Os locais de cumprimento dos mandatos e das prisões em flagrante ainda não foram divulgados.
Segundo a PF, as ações começaram no início deste mês, com o cumprimento de mandados de prisão que já tinham sido expedidos.
Nesta quinta, as superintendências da PF em todo o país fazem operações centradas em "crimes sexuais contra crianças por meio da internet".
"A Operação Rede de Proteção tem por objetivo reprimir crimes sexuais contra crianças e adolescentes, retirando do convívio social indivíduos investigados, processados criminalmente e até condenados, dando efetividade ao sistema de justiça criminal e impedindo que novos delitos sejam cometidos", diz o material divulgado.
Nova diretoria
Segundo a corporação, a operação é a primeira da nova Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF e das delegacias especializadas no tema.
"O combate aos crimes cibernéticos, incluindo os relativos ao abuso sexual infantil é uma prioridade da Polícia Federal, em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que ganha a devida relevância e estrutura com a criação da DCIBER/PF e das Delegacias Especializadas", escreveu a PF no material de divulgação.
Esta reportagem está sendo atualizada.
Por Isabela Camargo, GloboNews, com g1 — Brasília
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