
Pesquisa Datafolha divulgada pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" neste sábado (2) mostra que 71% dos eleitores acreditam que o presidente Lula (PT) será candidato à reeleição em 2026. Apesar disso, 54% afirmam que ele deveria desistir da disputa.
Veja os números:
- Sim, com certeza irá disputar: 48%;
- Sim, talvez irá disputar: 23%;
- Não irá disputar: 23%;
- Não sabem: 6%.
A pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de julho, com 2.004 pessoas de 16 anos ou mais, em 130 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Percepção de candidatura cresce, mas apoio à desistência prevalece
O número dos que consideram Lula como candidato subiu ao longo dos últimos meses: 62% em abril, 66% em junho e agora 71%. Ao mesmo tempo, os que não acreditam que ele disputará caíram de 34% para 23% no período.
Mesmo assim, a maioria dos entrevistados afirma que Lula deveria abrir mão da candidatura — índice que oscilou em relação aos 57% registrados em junho.
Veja os números:
- Não deveria disputar a eleição: 54% (eram 57% em junho);
- Sim, deveria disputar a eleição: 44% (eram 40%);
- Não sabem: 2% (eram 2%).
Haddad e Alckmin lideram entre nomes para eventual apoio
Caso Lula decida não concorrer, Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) são os nomes mais citados pelos eleitores como aqueles que deveriam receber o apoio do presidente. Haddad lidera com 29%, mas caiu em relação aos 37% de junho. Já Alckmin subiu de 18% para 26% no mesmo período e encostou no ministro da Fazenda.
Veja os números:
- Fernando Haddad (PT): 29% (eram 37% em abril);
- Geraldo Alckmin (PSB): 26% (eram 18%);
- Nenhum: 13% (eram 14%);
- Simone Tebet (MDB): 13% (eram 12);
- Não sabe: 9% (eram 9%);
- Rui Costa (PT): 6% (eram 5%);
- Gleisi Hoffmann (PT): 3% (eram 3%).
Bolsonaro segue citado como candidato, apesar de inelegível
Entre os eleitores, 30% dizem que Jair Bolsonaro (PL) deveria disputar a eleição, mesmo estando inelegível até 2030. 67% defendem que ele passe o bastão a outro nome do seu campo político.
- Deveria abrir mão e apoiar outro candidato: 67% (mesmo percentual de abril);
- Deveria manter a candidatura à Presidência: 30% (eram 29% em junho e 28% em abril);
- Não sabem: 3% (eram 4% em junho e 5% em abril).
Os nomes mais citados para apoio foram:
- Michelle Bolsonaro (PL) – 23%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 21%
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – 11%
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ) – 9%
- Ratinho Jr. (PSD) – 10%
- Ronaldo Caiado (União Brasil) – 6%
- Romeu Zema (Novo) – 5%
Por Redação g1
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