A aeronave que conduziria o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), de volta ao Brasil, na manhã desta sexta-feira (29/8), apresentou falhas em um de suas mangueiras semi-hidráulicas durante uma parada programada para reabastecimento em Cali, na Colômbia, e não pôde realizar o voo.

A Força Aérea Brasileira (FAB) recomendou, como medida de cautela, que Alckmin e a comitiva que o acompanha estendessem a parada até que outro avião fosse deslocado do Brasil para buscá-los em território colombiano.

Segundo a assessoria do vice-presidente, uma aeronave decolou da Base Aérea de Brasília às 10h para “completar a missão”. O voo de retorno da comitiva, que estava no México, está previsto para pousar na capital federal às 21 horas.

Os passageiros encontram-se bem e em segurança. Entre eles, estão a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Viagem ao México

Alckmin esteve em viagem oficial ao México entre terça (26/8) e quinta-feira (28/8). O vice-presidente foi até a Cidade do México com o objetivo de ampliar os laços entre os dois países após as novas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Nessa quinta, o vice-presidente disse que o objetivo da visita foi cumprido e citou acordos que selou com o país, como a atualização de um documento de acordo de comércio exterior e investimentos recíprocos entre os países.

Um dos pontos altos da visita do vice-presidente foi uma audiência com a presidente do país, Claudia Sheinbaum, no Palácio Nacional.

Segundo o Palácio do Planalto, a corrente de comércio entre os dois países, no ano passado, atingiu US$ 13,6 bilhões. Só as exportações brasileiras somam o montante de US$ 7,8 bilhões, com a venda de automóveis, carnes de aves e veículos para transporte de mercadorias.

Alice GrothDaniela Santos / metropoles

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