
A cidade de Patos cresceu muito nas últimas três décadas e, segundo o IBGE (2019), tem mais de cem mil habitantes, com densidade demográfica de 212,82 hab/km2 e 5.5% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). No dia a dia, a população de Patos e quem visita a cidade, especialmente quem transita de carro ou moto, têm sofrido com a situação das ruas da cidade. Aqui, faltam calçamentos e recapeamento asfáltico em diversas ruas do centro e dos bairros.
A rua São José, conhecida pelo seu grande fluxo de transportes e extensão, é um exemplo desse problema. Lá, há uma parte asfaltada e outra, grande parte, que, ano após ano, permanece sem asfalto e com frequentes problemas no frágil calçamento. Há mais de dez anos, um dos trechos da rua, nas proximidades da Elias Asfora, foi aberto para um conserto da Companhia de Água e Esgosto da Paraíba (CAGEPA) e, até agora, não foi recapeado o trecho. Moradores já procuraram o órgão do Estado e já entraram em contato com a Prefeitura, mas ninguém responde ao certo de quem é a responsabilidade pelo conserto. A situação ainda piora no cruzamento da São José com a Elias Asfora. No lugar, é comum haver acidentes, alguns deles graves. A presença de um semáforo nesse cruzamento é fundamental para a segurança de quem transita ali. Moradores do lugar também já solicitaram a colocação do semáforo, mas, até aqui, não receberam respostas da gestão do município, e continuam enfrentando, diariamente, os perigos de um cruzamento sem semáforo e os prejuízos causados em seus veículos, por causa da má gestão da pavimentação em Patos.
É preciso que a gestão municipal entenda a necessidade de investir frequentemente na mobilidade dos patoenses, dado que a mobilidade urbana, aqui incluídas ações de pavimentação, envolve planejamento da cidade e o modo como os cidadãos se locomovem pelos espaços geográficos, além de interferir diretamente no bem-estar social da população. O contribuinte merece respeito.
Redação
